terça-feira, 30 de junho de 2015

Coquinho, último vivo do bando de Paulinho Queixada relata os acontecimentos no JC

Paulo Queixada bebia sangue das vítimas em copo americano



Único sobrevivente do quarteto da morte, João Maria da Silva revela segredos macabros



Trio mais perigoso do RN, nos anos 80: Naldinho do Mereto (Esq), Paulo Queixada (Centro) e Dem (Dir)i. Foto: Divulgação
Ivanaldo Félix, o Naldinho do Mereto (esq.) Paulo Nicácio, o Paulo Queixada (centro) Vlademir Alex, o Demir (dir.) Foto: Divulgação

O início dos anos 80 ficou marcado na crônica policial pela presença real do crime incorporada em quatro personagens que em pouco tempo se tornaram o principal motivo de medo para a pacata população de Natal. Até então, só se tinha ouvido falar no bandido “Baracho”, conhecido como matador de taxistas, e o caseiro “Vilarim”, autor da chacina de Capim Macio. No entanto, a cidade ainda não conhecia de fato o que muitos chamaram na época de “os malassombros da sexta-feira”.
Saídos do bairro Cidade da Esperança os jovens conhecidos como Paulo Queixada, Edilson Gavião, Valdetário e João Maria, o “Coquinho” realizaram um pacto e deram início a uma série de roubos e assassinatos que logo vieram à tona e lotaram as páginas dos principais jornais da época com sangue e histórias cruéis. Agiam apenas nas madrugadas das sextas-feiras e sábados e tinham como alvo qualquer pessoa que se deparasse com eles nas ruas escuras da cidade.
De todo o bando um se destacava pela frieza e naturalidade com que tratava a morte, Paulo Nicácio da Silva, o “Paulo Queixada”. Existem relatos que dão conta que o jovem poliglota e apreciador de revistas em quadrinhos, tinha prazer em matar. De posse de uma afiada faca peixeira, ele não poupava nem mendigos que dormiam nas fechadas das poucas lojas do centro comercial de Natal, sempre depois que furava o peito e o pescoço de suas vítimas Paulo se ajoelhava e olhando para o corpo ainda se debatendo, fazia o sinal da cruz e sorria.
Mas o bando passou a ser unanimemente conhecido em uma madrugada de sábado de 1983. O plano de Paulo Queixada, Edilson Gavião e Coquinho era forjar um roubo e no meio da ação executar Valdetário, que passou a ser motivo de preocupação para a quadrilha devido as suas atitudes autoritárias com os demais. Mas o plano não deu certo, muito pelo contrário, foi na verdade o princípio do fim da liberdade dos quatro.
Estava indo tudo certo, o bando encontrou suas vítimas, um médico e uma enfermeira que saiam de um plantão e trafegavam em uma estrada no campus universitário, foi anunciado o assalto, mas em um determinado momento, por uma razão ainda desconhecida, Valdetário chamou pelo nome de Paulo, o que era extremamente proibido durante uma ação criminosa.
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O médico ouviu e ofereceu dinheiro para não ser morto. Imediatamente, Paulo Queixada armado com um revólver disparou três vezes contra o Dr. Chiquinho, como era conhecida a vítima. Em seguida, Edilson e Valdetário estupraram e mataram a enfermeira que se chamava Silvana.
Na manhã seguinte, por causa da repercussão, todos os envolvidos estavam presos e em poucos meses condenados a viver a maior parte da vida na Colônia Penal Dr. João Chaves e por muito tempo estabeleceram lá uma nova ordem do cárcere. O presídio agora tinha rei e se chamava Paulo Queixada. O poder do bando dentro da João Chaves perdeu força, mas Paulo continuou com sua fome de matar. Durante o tempo que ficou dentro do famigerado “Caldeirão do Diabo”, ele matou 13 pessoas antes de ser esquartejado por um companheiro de cela. Valdetário e Edilson Gavião acabaram assassinados por desafetos também na prisão. Com isso, só permaneceu vivo para contar o que viu, João Maria da Silva, o “Coquinho”.
Foi na sala do diretor do Presídio Estadual de Parnamirim, o PEP, onde cumpre uma pena de 105 anos, que João relatou toda essa história de violência vivida por ele e seus comparsas. Falou com detalhes as experiências com o crime e confessou dois assassinatos, além de dezenas de roubos que ele mesmo disse ter perdido as contas. O homem de 49 anos que conheceu a prisão aos 18, o único que Paulo defendia do bando e por esse motivo permitia que João testemunhasse o que poucos tiveram a chance.
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Portal BO –João, o que era o Caldeirão do Diabo?

João Maria – Era um inferno, vivia ali somente quem tinha mesmo estômago e nervos. Convivi com a morte lado a lado e com cenas que até hoje me perturbam e tiram meu sono.

Portal BO – Que cenas tão fortes foram essas que ainda te incomodam até hoje?

João Maria – (Risos) Foram muitas, tantas que não sei nem por onde começar, mas quando um preso se tornava inimigo de todos por causa de uma traição ele era decapitado e cabeça servia de bola de futebol, um pavilhão inteiro chutava a cabeça do traidor por horas. Eu também participava.

Portal BO – Como era a sua relação com Paulo Queixada?

João Maria – Nunca tive problemas com Paulo, ele sempre me respeitou e eu também o respeitei. Vi com meus próprios olhos os 13 assassinatos cometidos por ele na cadeia e testemunhei várias vezes ele encher um copo americano do sangue da vítima e beber, isso aconteceu várias vezes. Paulo tinha um pacto com o diabo, enquanto outros presos liam a turma da Mônica em revistinhas em quadrinhos ele lia “Brasinha”, em que o personagem era um capetinha.

Portal BO – Você lembra do dia da morte de Paulo?

João Maria – Foi um dia diferente de todos que passei naquele lugar, eu já tinha visto de tudo, mas nunca tinha passado pela experiência de algo sobrenatural. Paulo já estava morto dentro de uma cela quando eu o vi passar por mim, me oferecer um cigarro e sair pela porta da frente sem que ninguém o impedisse. Nunca me esqueço daquela cena, Paulo estava pálido, me olhou do portão e foi embora, minutos depois, um carcereiro me levou a cela onde ele estava esquartejado, foi a imagem mais terrível que vi.

Portal BO – Depois de tudo que aconteceu em sua vida, quem é João Maria da Silva hoje?

João Maria – Um homem que á pagou pelos erros e merece a liberdade, um homem que assumiu tudo, foi condenado e respondeu, mas que agora quer a chance de viver como uma pessoa comum. Tenho uma filha que conheci na cadeia depois de 30 anos e acredito que a justiça depois desse tempo todo deve repensar meu caso e me deixar viver livre, afinal, já cumpri 30 anos.

João Maria da Silva, o “Coquinho’’, terá uma avaliação de pena em 2018. O presidiário teve a oportunidade de responder em liberdade no ano de 2001, mas acabou preso mais uma vez por tentativa de homicídio.



Fonte: Portal BO VIA JHRN - Alexmanga

O TRIO MAIS TEMIDO NO RN NA DÉCADA DE 80 a 90


Reportagem sobre os principais detentos do Presídio João Chaves do Focoelho.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013


PERSONAGENS QUE TOCARAM TERROR NA DÉCADA DE 80 E 90 FORA E DENTRO DO "CALDEIRÃO DO DIABO" EM NATAL/RN

Penitenciária Dr. João Chaves em 1982

"Naldinho do Mereto, Paulo Queixada e Demir" - A falta de controle da vida dentro da penitenciária João Chaves promoveu um fenômeno curioso, a ‘‘Era dos matadores’’. Durante um período de aproximadamente cinco anos, os três personagens abaixo viraram assassinos contumazes, se notabilizado pela má fama, amplificada pelo relato cruel de suas mortes.

A foto abaixo foi tirada na extinta Penitenciária Dr. João Chaves, zona norte de Natal, por Heracles Dantas

O TRIO MAIS TEMIDO NO RN NA DÉCADA DE 80 a 90
Ivanaldo Félix da Silva, o Naldinho do Mereto(esq.) Paulo Nicácio da Silva, o Paulo Queixada(centro) Vlademir Alex Mendes de Oliveira, o Demir(dir.)

Paulo Nicácio da Silva, o Paulo Queixada, matou um médico e uma enfermeira, nos anos 80, que estavam dentro de um carro estacionado na Universidade, colocando fogo nos corpos. Ao ingressar na penitenciária João Chaves conhecido popularmente como o "Caldeirão do diabo" se tornou o maior matador da história da prisão, assassinando 10 detentos.
Anos depois, quando conseguiu um indulto pra passar o dia dos pais em casa, existia uma fila enorme de pessoas para vê-lo de perto, se formou em frente à sua casa na Cidade da Esperança. Tornou-se uma estranha espécie de ídolo.
* Paulo Queixada foi morto por Demir porque se queixou de dor no fígado e este, achando que Paulo estava dando uma indireta (pois alguns anos antes tinha levado uma facada do próprio Demir na região da barriga), resolveu eliminá-lo. Com um detalhe: Demir arrancou todas as suas tripas, pra "facilitar o trabalho do ITEP" disse.
Ivanaldo Félix da Silva, o Naldinho do Mereto , bairro onde viveu a adolescência, ficou conhecido por ser um "amigo fiel e um irmão camarada de Paulo Queixada na prisão e realizou com ele uma sequência de mortes. Arrancava os olhos das vítimas para ter a certeza de que não seria reconhecido nem no inferno. Foi morto por seu amigo Demir.
* Vlademir Alex Mendes de Oliveira, o Demir, matava colegas de cela junto com Paulo Queixada e Naldinho do Mereto. No final, sobreviveu aos dois. Quando matou Paulo Queixada, se tornou o mais temido da prisão. O crime teve a maior repercussão da história da penitenciária João Chaves. 
Era um dia de visita normal, onde os familiares dos presos acabavam de se despedir dos seus parentes e amigos. No final da visita quando todos já tinham passado o portal principal, os policiais começaram a fazer o "Tranca e a contagem" dos internos quando perceberam que faltava um, e era exatamente o Paulo Queixada. 
Os Policiais pensavam que Queixada tinha fugido, mas descobriram que ele estava morto, esquartejado e enterrado na cela abaixo da rede de Demir, porque um outro interno denunciou aos PM's que minutos antes Demir teria lhe pedido um resto de cimento. Por fim, quem matou Demir foi um novato chamado Chocolate, que eliminou o único sobrevivente dos três personagens que prometeram ser fiel ao outro diante de um pacto de sangue.
AGORA RESPONDA.. O CRIME COMPENSA?
Focoelho/PM Sandra.

Fonte: Focoelho

Lembranças do Caldeirão do Diabo por Picachu e Djavan, ex-detentos [Jornal O Mossoroense]

Esse material foi encontrado na net pelo Agente Ângelo Jhonathan... parabéns agente pelo empenho no trabalho.

Foi matéria do Jornal O mossoroense que entrevista dois ex-detentos do Caldeirão do Diabos que respondem sobre o dia-dia no presídio.

Detento Picachu e detento Djavan.

Confiram na íntegra:

Lembranças do 'Caldeirão do Diabo'
Este mês, o pavilhão fechado da 'João Chaves' foi demolido e alguns presos transferidos para presídios da região, inclusive para Mossoró. O jornal O Mossoroense entrevistou um desses presos, o Chileno da Silva Agostinho, o 'Picachu', que contou como funcionava a lei da cadeia, falou da entrada de drogas e como aconteciam as fugas. Acompanhe a entrevista.

O Mossoroense - A quantos anos você foi condenado? E por quê?

Chileno da Silva - Eu fui condenado a sete anos por um homicídio.
OM - Quantos anos você ficou na João Chaves?
CS - Eu fiquei lá seis anos e quatro meses.
OM - Como funciona a lei na cadeia?
CS - Lá rola a lei do silêncio. Você tem que escutar e ficar calado. Ver e não dizer nada.
OM - E com relação a drogas, como entra na cadeia?
CS - Lá tem de tudo, maconha, crack, cocaína e bebida. A droga entra nos dias de visita. As mulheres dos presos levam na vagina.
OM - Com quantos presos você ficava na cela?
CS - Era eu e mais sete.
OM - Durante o tempo em que esteve lá, você presenciou alguma fuga?
CS - Sim. Uma vez fugiram 16 na marra. Eles estavam com pistola e espingarda calibre 12.  Dessa vez teve um que foi ferido na troca de tiro. Quinze dias depois teve outra fuga.
OM - E alguma morte?
CS - Uma vez teve um problema com um dos presos por causa de 'caguetação'. Quando foi no banho de sol ele foi cercado quando saía da igreja e foi morto.
OM - Quem assumiu essa morte?
CS - Foi um 'laranja'. Eles disseram ou você assume ou morre. Então ele pegou a faca e se sujou de sangue e assumiu. Era o único jeito de não morrer também. Lá existia a cela do cemitério.
OM - Como assim?
CS -  Era o local onde os presos colocavam quem morria. Eles cortavam em pedaços, colocavam num saco e enterravam.
OM - Como eram escavados os túneis?
CS - A gente fazia uma 'bacia' na cela e começava a escavação. Cavava seis metros para baixo e depois iluminava com lâmpadas, colocava ventilador e por aí vai.
OM - Onde era colocada a areia?
CS - A gente escondia debaixo das camas e colocava nos pavilhões que estavam vazios.
OM - Não havia inspeção nos pavilhões?
CS - Não. Porque as galerias eram arrombadas e os guardas não iam até lá. Eles tinham medo e só iam até as primeiras galerias.
OM - E esses túneis não eram descobertos?
CS - Só quando havia alguma 'caguetação' de algum preso.
OM - Havia a conivência de algum policial?
CS - Às vezes. Em todo canto tem a máfia, né? Mas a partir de 2002 quando chegaram os agentes carcerários as fugas e outras coisas lá diminuíram. Antigamente era mais fácil.
OM - Existiam facções lá dentro do presídio?
CS - Sim. Tinha um grupo denominado de 'Turma do Gueto' que era formado por 8 a 12 presos condenados por latrocínio, condenados a 25, 30 anos de prisão. Eles não tinham nada a temer e viviam extorquindo os outros presos e tentando fugir. Quem resistisse ou denunciasse era morto.  No dia das visitas eles tomavam as coisas dos outros.
OM - O que aconteceu com eles?
CS - A família de alguns presos denunciou eles e a direção transferiu eles para Alcaçuz porque estavam aprontando muito lá dentro.
OM - Como era a divisão de presos?
CS - Na cela do Morro de Mãe Luiza ficavam oito, das Rocas mais outros e por aí vai...
OM - E com relação a estuprador. Como era?
CS - Estuprador não tem vez na cadeia. Eles tinham que ficar bem quietinhos e servir de mulher para os outros presos. Vestir calcinha, lavar roupa, raspar a cabeça e tudo mais. Aqueles que não tinham visitas íntimas faziam eles de mulher. É a lei da cadeia.
OM - A todos os presos?
CS - Sim. Do pavilhão 1 até  o 20. Era para todos.
OM - E durante as visitas, o que acontecia com eles?
CS - Eles ficavam bem quietinhos num canto da cela. Não podiam nem olhar pro corredor.
OM - Não tinha como eles ficarem isolados?
CS - Não, porque tudo era aberto. A João Chaves era um verdadeiro queijo suíço de tanto buraco. Quando os presos queriam matar alguém eles matavam.
OM - Na cadeia existem várias gírias. Cite algumas.
CS - Droga era café; celular é rádio; estuprador é menino e polícia é óleo.
OM - Existe um líder nas celas?
CS - Sim. Os mais velhos é que mandam nos pavilhões. Exemplo: Brinquedo do Cão era o líder porque era o mais velho lá.
OM - Você passou por alguma situação difícil por lá?
CS - Sim. Eu trabalhava na faxina e os presos queriam que eu fizesse 'avião' pra eles. Eu me recusei porque minha pena era curta e quase fui morto.
OM - Como assim?
CS - Eles pediram pra eu falar com os guardas pra colocar um quilo de maconha pra dentro. Eu me recusei e por isso durante um banho de sol apanhei muito deles.
OM - Tem muita mulher presa por lá? E elas tem contato com os outros presos?
CS - Sim. 56 mulheres cumprem pena por crimes diversos. Na quarta-feira boa parte delas vai pro pavilhão masculino servir os presos.
OM - E as visitas são respeitadas?
CS - Sim. Quem não respeita morre. Uma vez dois dos presos foram pegos se masturbando no banheiro depois da visita e quase morreram de tanto apanhar. A visita é a coisa mais respeitada na cadeia.
OM - E aqui na Mário Negócio como é?
CS - Aqui é bom demais porque não tem esse negócio de ningúem mandar não. Aqui todo mundo é igual.


Outro preso que também guarda algumas lembranças da João Chaves, é José Faustino de Sá, 35 anos, o 'Djavan', que passou três anos preso acusado de tráfico de drogas, no ano de 1995.

O Mossoroense - Que lembranças você guarda do tempo em que ficou preso por lá?
José Faustino - As lembranças são de algumas amizades que eu fiz. Alguns eu vi serem mortos sem eu fazer nada, senão eu morria também.
OM - Exemplo?
JF - Tinha Chocolate, que foi que matou Demir, Acácio e outros por lá. Quando eu cheguei fui colocado na cela dele e logo fizemos amizades.
OM - Por que ele matou Demir, você sabe?
JF - Rapaz, tudo começou com a briga por causa de uma arma. Tinha noite que ele acordava assustado, dizendo que estava sonhando que tava matando Demir. Então, ele dizia: "Tenho que matar ele, senão eu vou enlouquecer". Então, ele foi e matou ele.
OM - Você presenciou alguma morte?
JF - Sim. A de Chocolate. Os caras pegaram e mataram ele com golpes de cossoco e pauladas durante um banho de sol.
Teve também a de 'Canindé do Mereto'. Ele morreu por causa de vacilo. Ele tava agüentando o pessoal e os presos não admitiam isso. Teve também Naldinho, Paulo Queixada, Paulo do Detran e outros.
OM - Você tem pesadelos por causa do tempo em que passou por lá?
JF - Sim. Tem noite que acordo assustado vendo os policiais invadindo os pavilhões.
OM - Qual a lição que você tirou desse tempo que esteve preso?
JF - A lição é que consegui sair de lá com vida. E agora quero é terminar de criar a minha família. Ainda hoje tenho pesadelos. Me acordo assustado, mas estou me recuperando.

Fonte: O Mossoroense


Um depoimento de um leitor do blog:

esse ex detento mentiu em um bocado de coisa.primeiro quem matou chocolate não foram os outros presos.chocolate morreu numa tentativa de fuga,nessa fuga morreu ele e mais sete detentos.ainda me lembro de alguns,como xico bento e outros.e paulo do detran,se não me engano ainda está vivo.

Cenas do Filme Caldeirão do Diabo


Enviado em 8 de jan de 2008
Esse video clipe resume em base trechos do ator Daniel Rizzi no filme Caldeirão do Diabo que foi rodado na penitenciária João Chaves em 2004.

Sinópse: Entre 1990 e 1995 três homens dominaram o submundo do crime e reinaram absoluto as capas do jornais, esse filme é o Caldeirão do Diabo que conta a história real do Naldinho do Mereto, Paulo Queixada e Demir. Conhecidos por terem feito um pacto de sangue "A Santissima Trindade do Diábo" foi interpretada pelos atores; Rafael Martins, Daniel Ascar e Daniel Rizzi. Participaram do Filme também Tom do Cajueiro, Tato Tavares e Nélio Júnior. A direção foi do jornalista e cineasta Edson Soares.

Notícia via rádio AM Parelhas da Morte de Paulinho Queixada


Publicado em 11 de jun de 2013 no You-tube
Delcimar Medeiros - Grande Comunicador noticiando na AM Parelhas a Morte Do Bandido Paulo Queixada- Arquivo- Hellyo viturino.

Matéria sobre Filho de Brinquedo do cão [Site No Minuto]

Filho de “Brinquedo do Cão” é preso por abusar de criança de sete anos

Renato Lucas teria sido preso após abusar de um menino, ser espancado por populares e levado ao Pronto Socorro Clovis Sarinho.

Thyago Macedo, 
Filho de um dos homens mais conhecidos da crônica policial do Rio Grande do Norte, “Brinquedo do Cão”, Renato Lucas da Silva, o “Batata”, de 24 anos, foi preso acusado de abusar sexualmente de um menino de sete anos de idade. 

De acordo com a titular da Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente, delegada Adriana Shirley Caldas, no dia 2 deste mês Batata teria sido preso depois de abusar de uma criança na praia do Forte. Ele ainda teria sido espancado por populares e levado ao Pronto Socorro Clovis Sarinho, de onde fugiu no mesmo dia.

No entanto, no dia 8, Renato Lucas voltou ao hospital para ser operado de uma perna quebrada. No último dia 13, ele foi reconhecido por um policial militar que estava na unidade de saúde e preso novamente. Batata, como é conhecido, foi levado à delegacia e autuado por atentado violento ao pudor.

“Por volta das 17 horas do dia dois, o acusado estava na praia da Redinha quando viu quatro crianças em uma canoa. Ele nadou e entrou no barco. Três dos meninos pularam. A criança de sete anos, que não sabia nadar, ficou na canoa e foi levado por Renato até a praia do Forte”, relatou a delegada.

Adriana Shirley informou que ao chegar à praia, por volta das 18 horas, o acusado abusou da criança e, em seguida, foi encontrado por populares que o espancaram. Batata foi preso e conduzido a delegacia de Plantão da zona Norte. Chegando lá, devido aos ferimentos, ele teve que ser conduzido ao Hospital.

Do Walfredo Gurgel, Renato Lucas conseguiu fugir mesmo espancado e com a perna quebrada. “Porém, ele não aguentou a dor e retornou ao hospital no dia 8. O acusado passou por uma cirurgia e no dia 13 foi identificado por um policial”, ressaltou Shirley.

A delegada da Defesa da Criança e do Adolescente destacou que Batata foi autuado e ainda continua internado na unidade de saúde sob escolta policial. “Vamos solicitar os dados completos do preso para verificarmos se ele já possui passagem pela polícia”.

Edmilson Lucas da Silva, o “Brinquedo do Cão”, ficou conhecido nas décadas de 70 e 80 depois de praticar diversos assaltos. Seu apelido chegou a ser usado por algumas mães que queriam amedrontar os filhos pequenos. Agora, o próprio filho de Edmilson foi preso por abusar de uma criança.

Fonte: No Minuto

Fugas do Presídio 01


Enviado em 30 de jun de 2010
Jornal do Dia - 2ª Edição
Polícia
Detentos da penitenciária João Chaves fogem da cadeia
http://www.tvpontanegra.com.br/jd2_no...
Repórter: Rogério Fernandes

Matéria do Jornalista Emanoel Barreto Sobre Brinquedo do Cão [Blog Coisas de Jornal]



Brinquedo do cão

sábado, 24 de março de 2007


A angústia, o medo, habitam a alma do crime

Edmilson Lucas da Silva era o nome de um bandido mais conhecido como Brinquedo do Cão. Tornou-se famoso em Natal nos anos 70, quando praticava assaltos, fugia, e depois mandava os amigos comprar os jornais para que ele lesse as manchetes que relatavam suas proezas. 


Ele me disse isso, numa das entrevistas que mantivemos e riu, riu muito, lembrando o que considerava, no início, muito mais uma molecagem que um crime. 



Agora, leio que Brinquedo foi morto na Paraíba, com um tiro de espingarda no rosto. Aparentemente, acerto de contas com traficantes.


Ainda nos anos 70, lembro, certa vez ele foi capturado e levado ao quartel da polícia militar.
Os jornalistas foram chamados, e pouco depois lá estava eu, frente a frente com aquele jovem que um padre havia apelidado de Brinquedo do Cão, tantas eram as traquinagens que ele fazia nas imediações da igreja onde o sacerdote oficiava suas missas. Como não aguentava mais aquela presença incontrolável, o padre, numa expressão de raiva, gritou: "Esse menino é um brinquedo do cão!" Pronto, nascia ali um bandido, com apelido que virou marca.
Antes de ser preso e levado à PM, sua fuga fora da Colônia Penal João Chaves, hoje demolida; e a prisão se dera poucos dias após. Baixote, expansivo, falava com clareza e tranqüilidade, ao contrário de muitos bandidos, que são monossilábicos ou então falam tão depressa que mal dá para o repórter fazer as anotações.
Ele me contou de suas desavenças com inimigos na Colônia, disse que tinha preparado um estoque, uma espécie de lâmina ou ferro pontiagudo para se defender e garantiu que não queria matar ninguém. Era somente aquilo: se defender. Fiz aquela entrevista e mais umas outras e nunca mais o vi.
Conheci muitos bandidos ao longo de minha carreira, Brinquedo do Cão foi apenas mais um. Há algo de trágico no homem criminoso, no ser humano que por qualquer motivo se devota à transgressão. Qualquer repórter que convive com essas pessoas, entra em presídios, vai a delegacias, percorre ambientes barra pesada sente isso.
Há algo de triste e deplorável na condição humana, na queda, na imersão, no afundamento, baque. Quando um repórter sai de uma penitenciária, após uma entrevista ou terminada a cobertura de um motim, leva na alma um pouco do perverso, do malévolo, do ódio e da dor. Aquilo gruda em você. É ruim. Muito ruim.
E depois de sair da frente do crime e voltar para casa o repórter, muitas vezes, quando a noite é mais escura, chora. Um choro seco, sem lágrimas, mas cheio de um soluçar que lhe pergunta: por quê?


Minha foto
Jornalista, professor do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, com doutorado em Ciências Sociais. Desenvolvi a maior parte de minhas atividades junto à editoria política. Comecei, entretanto, numa grande escola, a do jornalismo policial. Publiquei o livro "Crônicas para Natal - As crônicas do Jornal do Dia". Na Universidade, tenho dedicação a disciplinas de caráter técnico. Na TV-Universitária criei, apresentei e dirigi por três anos o programa "Xeque-Mate", uma atividade laboratorial onde os alunos exercitam em estúdio a entrevista coletiva, antecedida de preparação de pauta e discussão do tema a ser abordado com o personagem da entrevista.

Fonte: Coisas de Jornal

Matéria Sobre a morte de Brinquedo do Cão [Blog Pitombas]

Brinquedo do Cão

Confesso que quando era pequeno na década de 70/80, tinha medo que me pelava só de ouvir falar no nome do bandido "Brinquedo do Cão". Pra mim era tão famoso quanto a "perna cabeluda" em Recife, com o detalhe que a história da perna que andava sozinha era uma lenda, enquanto que o brinquedo era de carne e osso. O nome deste sujeito só não me deu mais insônia porque teve a história da porra do satélite americano chamado Skylab que diziam iria passar por cima de Natal quando caísse na Terra, lá pelo fim da década de 70!

Bem, saiu hoje a notícia que o "Brinquedo do Cão" morreu. Confesso que nem sabia que ele estava vivo. Enfim, esta é a notícia completa:


Esta é a foto do bom moço, que agora terá um feliz encontro com o trio parada dura Paulo Queixada, Demir e Naldinho, já comentados em um post anterior... como diria o famoso inquisidor Torquemada... É PRA SE FUDER!!!


Fonte: Pitombas
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