sábado, 4 de julho de 2015

Bate Papo com a Assistente Social Hilderline Câmara [Tribuna do Norte]

“Estamos cientes que não teremos tempo útil”

Publicação: 2013-06-09 00:00:00 | Comentários: 0
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Bate papo

Hilderline Câmara de Oliveira, 
assistente Social e pesquisadora 
Magnus NascimentoHilderline Câmara de Oliveira, assistente Social e pesquisadoraHilderline Câmara de Oliveira, assistente Social e pesquisadora

Qual é a sua formação acadêmica?
Sou formada em Serviço social pela UFRN, ontem também fiz o meu mestrado na mesma área e me especializei em Antropologia. Depois, fiz um doutorado em Ciências Sociais com a bolsa sanduíche, que me permitiu estagiar na Universidade de Coimbra em Coimbra.

De onde surgiu o interesse pelo sistema prisional?

Até hoje eu me pergunto. Mas desde a época da graduação despertei para a dimensão sociojurídica do Serviço Social, pois eu também pretendia cursar Direito. Desde então tenho me envolvido com esta esfera.

Nesse anos, qual entre as histórias dos presos mais lhe chamou a atenção?

Um preso que tem condenação a 108 anos reclusão e conseguiu mudar sua vida através do trabalho. Ele cometeu crimes de vários tipos, mas passou a coordenar uma oficina de artesanato dentro do presídio, em que o pré-requisito para trabalhar era não ser usuário de drogas.

Como você define as penitenciárias?

É um mundo dentro de uma sociedade. É uma outra sociedade, um outro mundo, dentro de muros. Um mundo que tem um cotidiano, que tem regras, normas e tem a sua linguagem, e pessoas que se respeitam entre si, dentro desta realidade.

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